Bioeconomia: a macrotemática do Why Challenge 2025

Por Sara Rios (Embrapa)

No relatório de 2024 “The Global Bioeconomy“, estima-se um valor total da bioeconomia em US$ 4 trilhões, podendo aumentar para US$ 30 trilhões até 2050 (NatureFinance e FGV-CES, 2024).

A bioeconomia é um modelo de produção a partir de recursos biológicos de alta relevância global e o tema se destaca no Brasil como elemento essencial da matriz econômica nacional, justamente por sermos um país com ampla diversidade e abundância de plantas, animais e microrganismos. Por isto, este tema é a macrotemática escolhida para o Why Challenge – o desafio remunerado que premia novas propostas de negócios e de startups – nos próximos três anos. O Why Challenge é promovido anualmente pelo Why Hub, primeiro Hub de inovação de Sete Lagoas e região, coordenado pela Multitécnica, UFSJ e Embrapa.

Oportunidades em diversas áreas como biologia sintética, biotecnologia industrial, genômica, bioinformática, química de renováveis, robótica, tecnologias de informação, nanotecnologia, biomassas, entre tantas outras, podem ser insumos para a geração de novas startups, novos negócios, novos produtos e novos serviços da Bioeconomia para alto impacto no mercado global atual e futuro.

Quer saber mais e se inspirar? Conheça um case de sucesso do Brasil: o Biomaphos e solubilizadores de P – a tecnologia disruptiva que a ciência brasileira desenvolveu e comercializa atualmente no Brasil e em vários países do mundo. (https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/95533715/tecnologia-embrapa-para-absorcao-de-fosforo-rende-r-4-bilhoes-ao-brasil-em-cinco-anos)

Sara Rios é pesquisadora da Embrapa. Tem formação em Engenharia Agronômica pela Universidade Estadual de Montes Claros, Doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade Federal de Viçosa – UFV e MBA em Gestão da Inovação e Capacidade Tecnológica pela Fundação Getúlio Vargas. É editora e autora de livros, capítulos de livro, artigos científicos, matérias em jornais e revistas, além de resumos em Congressos técnicos nacionais e internacionais. É membro da Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD). Integrou a lista de Destaque da Forbes “100 Doutoras do Agro”.

Rolar para cima